Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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Sindguarda Alagoas

Os diretores do Sindicato dos Guardas Civis Municipais do Estado de Alagoas (Sindguarda-AL), Charles Sanches e Nilton Silva, participaram na última terça-feira (20), de uma audiência pública sobre a segurança pública do Estado de Alagoas. A sessão teve como objetivo contribuir com medidas na realização da política de segurança do Estado.

Durante a sessão, Charles fez uso da tribuna e lamentou a ausência dos representantes municipais da segurança pública, a exemplo do secretário de Segurança Pública e Convívio Social de Maceió, coronel Ivon Berto, o qual foi convidado, mas não participou da audiência. Citou também a questão dos números de guardas hábeis a estarem na rua, (aproximadamente quatro mil), mas que infelizmente os gestores municipais não fazem a convocação dos mesmos e não se sabe o porquê. Outro ponto abordado pelo diretor foi sobre a questão da carga horária do curso de formação de 572 horas e mais 600 disparos de arma de fogo, para que o guarda esteja apto. “A guarda municipal é única instituição que não é Federal, e está dando essa quantidade de disparos. Acima disso, só a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal”, lembrou Charles. Destacou ainda a importância do exame psicotécnico, onde o guarda tem direito ao porte de arma, e garantiu que a guarda municipal de Maceió está pronta para estar nas ruas com oitocentos homens. Porém, a gestão municipal não valoriza o guarda, tendo que a Polícia Federal doar nove mil munições para apenas trinta dos oitocentos guardas serem formados para portar arma de fogo, e as armas doadas pela Polícia Civil, o que mostra a falta de compromisso da gestão com a segurança pública.

Ao término da audiência, o Sindguarda, por meio de seus representantes, prestou seu total apoio ao pessoal da reserva técnica de 2006 da Polícia Civil e Militar, os quais também estavam presentes na sessão reivindicando seus direitos de ingressar e colaborar com as melhorias da segurança pública.