Os policiais civis de Alagoas, em greve desde o dia 19 deste mês, decidiram manter a paralisação por tempo indeterminado, mesmo após decisão judicial que decretou a ilegalidade da paralisação.
A decisão foi tomada em assembleia nesta terça-feira (26), na sede do Sindicato dos Urbanitários, em Maceió. Os policiais saíram do sindicato em caminhada para um ato na porta do Palácio do Governo, e de lá, para a Praça Deodoro, onde fica a sede do Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL).
A pauta de reivindicações da categoria tem 23 itens. Entre os principais pontos, está a implantação de um piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, a revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), o pagamento retroativo das progressões, a implantação imediata das progressões que estão no Atagab-Seplag e o pagamento de risco de vida e de insalubridade, além da melhoria das condições estruturais das delegacias e a transferência dos presos.
A greve conta com a adesão de policiais civis do interior e da capital. O Governo do Estado afirmou que não pode conceder o reajuste reivindicado pela categoria.