Falta de estrutura do curso de formação dificulta aprendizado de GMs em Maceió

Após pouco mais de um mês desde que foi iniciado, o Curso de Formação Básica – Adequação para o porte de arma, promovido pela Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e Convívio Social, apresenta falta de estrutura, o que tem dificultado a aprendizagem dos alunos. O material didático entregue aos guardas não é suficiente: eles receberam apenas uma pasta e um caderno pequeno.

Não foram entregues cadernos adequados ou apostilas. O PDF com os assuntos é enviado por e-mail e não é entregue impresso aos alunos. Alguns materiais são extensos e fica inviável para o aluno estudar de forma online.

As dificuldades vão além e prejudicam, inclusive, os professores, que precisam imprimir as provas em casa, porque na há como realizar a impressão na Secretaria.

Estrutura física

As aulas são ministradas no auditório da Semscs, onde a acústica é inadequada para ministrar uma aula. As cadeiras não têm apoio de mão para o guarda fazer anotações.

Dos três condicionadores do ar, apenas dois funcionam, mas de forma precária. O curso acontece de segunda a sexta-feira, das 7h às 13h.

Água e copo são itens escassos para os alunos; outro problema é o estacionamento, que não há espaço para os carros e motos dos guardas.

Cobrança do Sindguarda

O curso só está sendo realizado após o Sindicato cobrar a realização dele na Justiça. O Sindguarda entrou na Justiça com uma ação de obrigação de fazer – em julho deste ano – para que a Prefeitura capacite os guardas para o porte de arma.

Em 1º de outubro foi realizada a aula inaugural do curso, que tem duração de seis meses e mais de 700 horas/aula.Cinquenta guardas começaram o curso, mas atualmente 46 prosseguem nas aulas. A Sem

A Semscs informou que todos os guardas de Maceió devem passar pelo curso até o ano de 2020 – ao todo, o efetivo da capital conta com mais de 700 homens. O curso tem como objetivo qualificar o servidor como agente de cidadania. As aulas serão ministradas por guardas municipais – inspetores e subinspetores.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Kamylla Lima – Ascom Sindguarda

Compartilhar

Publicar comentário