Representantes do Sindicato dos Guardas Civis Municipais (SINDGUARDA) José Joaquim (irmão Joaquim) e o diretor sindical Rangley Barros, participaram de uma reunião com os guardas municipais de Matriz de Camaragibe na última quarta-feira.
Durante reunião, foram discutidos a falta das condições de trabalhos dos guardas municipais como: o adicional noturno que não vem sendo pago pela prefeitura do município, as horas extras, o risco de vida e os fardamentos dos guardas. De acordo com o presidente do Sindguarda, Carlos Pisca, o município de Matriz do Camaragibe possui atualmente cerca de 60 GMS, sendo que dos 60, apenas 35 são concursados. Ainda de acordo com o presidente do Sindguarda, se a prefeitura demitisse os contratados e deixasse apenas os concursados, as condições de trabalhos seriam outras.
Ainda de acordo com Carlos Pisca, o Sindguarda entrou com uma ação na justiça cobrando que a prefeitura de Matriz pagasse o adicional noturno dos guardas e as horas extras. O resultado do processo foi validado pela justiça. Porem, o prefeito de Matriz do Camaragibe recorreu contra a ação, ficando a justiça a da uma resposta sobre o processo encaminhado. Pisca ainda destaca que representantes do Sindguarda irão ao Tribunal de Justiça para tentar uma audiência com o relator do processo para desengavetar o arquivo, pois segundo Carlos Pisca, os GMS de Matriz precisam urgentemente que a prefeitura reconheça os direitos trabalhistas da categoria.
Segundo o Sindguarda, uma audiência será marcada dentro dos próximos dias com o prefeito da cidade para esclarecer alguns pontos, um deles o excesso de trabalho da categoria, deixando a Guarda Municipal de Matriz de trabalhar pela noite, trabalhando apenas pelo dia até que a situação seja resolvida. “A união faz a força, nós que fazemos a Guarda Municipal do estado de Alagoas, temos que nos unir em uma única unidade, independente de qualquer município do estado.” destaca Carlos Pisca.
