Sindguarda-AL repudia reajuste proposto pela Prefeitura de Maceió

O prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), informou aos sindicatos que não há possibilidade de remunerar os servidores com o reajuste de 6,29% como prevê a lei. Durante a reunião realizada nesta segunda-feira (5), o atual gestor citou as circunstâncias econômicas que o município vem passando com as perdas de receitas como principal motivo do reajuste de 0%.

O Sindguarda deixa claro que não aceita o reajuste proposto

O Sindicato dos Guardas Municipais (Sindguarda), e demais sindicatos vem participando da mesa permanente de negociações referente ao reajuste salarial de 2017 com a atual gestão, a qual informou que só poderiam apresentar o percentual de aumento depois da apresentação do relatório financeiro do primeiro quadrimestre. Assim sendo feito, os sindicatos fizeram uma avaliação do valor que a prefeitura poderia abonar na questão do reajuste e foram pra negociação ontem com o gestor. Pra surpresa de todos, o secretário de gestão, Braga, apresentou que a prefeitura não tem condições de se quer, dar 1% de aumento. Analisando os números, e vendo toda dificuldade que a prefeitura vem enfrentando, os sindicalistas asseguram que tem sim como dar o aumento ao servidor público, ou ao menos a reposição do IPCA.

O Sindguarda deixa claro que não aceita o reajuste proposto, pois todos os contratos da prefeitura com as empresas prestadoras de serviços foram renovados com índice de inflação. Após a reunião, os sindicatos sentaram e decidiram comunicar a toda categoria seu extremo repúdio diante da decisão tomada, como afirma o presidente do Sindguarda, Carlos Pisca. “Não podemos aceitar que o governo venha nos dizer após seis meses de negociações que o reajuste seja de 0%. Se ele via que não tinha condições de dar o aumento, avisasse logo em janeiro, e não ficar enrolando os sindicatos e servidores até agora”, disse.

Outro fator preocupante para a classe é a reforma da previdência (IPREV), também proposta pelo governo municipal e a reforma do plano de cargos e carreiras (PCC), pois segundo eles, o servidor é beneficiado por poder fazer qualquer curso de nível superior e ter direito a progredir na carreira específica. E também a reforma do estatuto do servidor, segundo o secretário não se aplica mais a nível de Brasil o anuênio, mas que a prefeitura continua empregando em Maceió, fatores estes que deixa os representantes sindicais preocupados.

Diante do exposto, o sindguarda planeja uma estratégia de luta e convoca todos os guardas municipais a se fazerem presentes na próxima sexta-feira (9), ás 9hrs da manhã, no auditório do sindicato dos bancários, pra juntos tirarmos o encaminhamento necessário para o enfrentamento com a gestão, a qual não tem o mínimo de compromisso com os servidores públicos.

Fonte: Assessoria

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