Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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Vereadores, representantes da prefeitura, do judiciário e das polícias Civil e Militar, além de interessados em armar a Guarda Municipal de São José do Rio Preto (SP), se reuniram na manhã deste sábado (19), na Câmara da cidade para discutir o assunto.

A audiência pública foi convocada pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Renato Pupo, que também é delegado de polícia e propôs a discussão sobre o armamento dos guardas municipais.

“Os efetivos das polícias Militar e Civil estão reduzindo cada vez mais e a Guarda exerge um papel fundamental no auxílio a essas duas instituições. Cerca de 80% dos guardas já usam armas com base em decisão judicial, então acho que a prefeitura poderia assumir este posicionamento e treinar os guardas”, afirma Pupo.

Muitos guardas municipais também acompanharam os discursos, em que cada um pode expôr sua opinião sobre o tema polêmico.

Armar a guarda não é uma reivindicação nova da categoria. A dicussão se arrasta desde a gestão passada. Enquanto isso, a maioria dos servidores tem arma particular com base em uma lei federal.

O assunto voltou a ser discutido depois do assalto a uma joalheria no Centro de Rio Preto no mês passado, quando dois guardas municipais foram baleados. O crime foi em um sábado de manhã. Os guardas foram chamados por populares que suspeitaram da movimentação estranha na joalheria, mas assim que chegaram de bicicletas foram baleados pelos ladrões. Um dos tiros atingiu um adolescente, que estava a cerca de 100 metros do local e morreu na hora.

O prefeito Edinho Araújo sempre se mostrou contrário ao armamento, mas a prefeitura analisa a possibilidade. O secretário muncipal de Trânsito, Marcos Apóstolo, diz que quando a Guarda foi criada a intenção era que cuidasse do patrimônio público. “As coisas foram evoluindo e vamos reestudar o assunto”, diz.

Os guardas municipais defendem o uso de armas. Para eles, uma garantia de segurança para atuarem nesse serviço.

O presidente da Associação dos Guardas Municipais, Alexandre Montenegro, diz que o trabalho dos agentes é de policiamento. “A Guarda já está armada faz três anos, mas não é a forma ideal. O ideal é que a administração arque com o valor das armas, com o treinamento e prepare seus agentes para dar um serviço de excelência à população.”

Fonte: Globo.com