Sem avanço, Prefeitura de Maceió mantém proposta de 6% de recomposição salarial

Em reunião na Mesa de Negociação Permanente, nesta quinta-feira (30), a Prefeitura de Maceió não melhorou a proposta de recomposição salarial para os servidores públicos. A gestão manteve a proposta de 6%, dessa vez com pagamento para junho, mas sem retroativo (na última reunião a previsão de pagamento era para julho).

Para o presidente do Sindguarda Alagoas, Carlos Pisca, a proposta não contempla as perdas salariais registradas na gestão do prefeito JHC (PL). “A nossa data-base é janeiro e chegamos ao final do mês de março com um percentual que não valoriza o servidor público. Para viver bem é necessário qualidade de vida e isso requer um reajuste salarial digno, o que não temos em Maceió”.

A proposta não contempla nem a metade do que foi apresentado pelo Movimento Unificado Sindical: 15% de recomposição salarial.

Uma nova reunião foi marcada, para a próxima quarta-feira (5), às 9h, na SEMGE.

Perdas acumuladas de 7,5%

No primeiro ano da gestão JHC, o IPCA registrou índice de 4,52% e a prefeitura deu 3% de recomposição – ficou 1,52% de perda. No segundo ano, a prefeitura deu 4%, mas o índice do IPCA foi 10% – então foi registrado 6% de perda. Somando 1,52% + 6%, chega-se ao número de 7,52% de perdas acumuladas.

Somando as perdas dos últimos dois anos com o IPCA  deste ano, chegasse ao número de 13,51% para recomposição. Com isso, os servidores querem os 13,31% de recomposição de perda salarial, mais 1,69% de ganho real, totalizando 15%.

Este ano, a primeira proposta da gestão foi 5,79%, igual ao índice do IPCA, para agosto. Hoje, apresentou 6% de reajuste para julho. As duas propostas não têm retroativo.

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