Vários sindicatos e seus associados estiveram reunidos na última sexta-feira (9), para discutir os encaminhamentos relacionados ao reajuste salarial dos servidores municipais. A assembleia foi realizada após a informação de que a atual gestão municipal não teria como dar o reajuste proposto pelas categorias, o qual seria de 6.29%.
Na ocasião, ficaram definidas algumas propostas, como a de marcar outra reunião urgente, para reivindicar os direitos dos servidores, mas dessa vez com o próprio Prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB). E caso o gestor permaneça na decisão de dar 0% de reajuste, a solução acordada entre os sindicatos é de decretar greve geral, como explica o Presidente dos Servidores Públicos do Município de Maceió e Região Metropolitana (Sindspref), Sidney Lopes. “Estamos torcendo que o município reavalie essa situação, pois vimos que, mesmo não sendo muito, há margem sim para dar o aumento de até 5% na minha visão. Isso é um direito nosso e está na constituição, porém devemos ter também os pés no chão e fazer os cálculos em cima de dados concretos e com responsabilidade, assegurou.
Já o Presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais (Sindguarda), Carlos Pisca, repudia o reajuste sugerido e também é a totalmente á favor da greve, caso a condição não seja revertida, e faz um apelo aos associados que não fiquem acomodados e vão pra rua lutar por seus direitos. “Tenho 19 anos de prefeitura, e todo esse tempo, nunca vi na história um gestor sentar com os representantes e servidores e dizer que não tem condições de dar um centavo de aumento. Esse governo vem nos testando desde o início. Mas em partes, isso é culpa das categorias e da base em si, porque nós não damos a resposta á altura, indo pra rua, pois os sindicatos não é nada sem o servidor”, desabafou.
Diante da realização da assembleia para tirar alguns encaminhamentos, definiu-se que será feito um ato na próxima quarta-feira (14), ás 10hrs da manhã, com concentração na Praça Deodoro, centro de Maceió.
Por: Assessoria Sindguarda