Audiência de conciliação entre Prefeitura e Sindicatos é frustrada mais uma vez

A tentativa de audiência de conciliação realizada hoje (16), no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ-AL), entre Prefeitura Municipal de Maceió e Sindicatos sobre o reajuste salarial dos servidores foi novamente frustrada.

Durante a audiência mediada pelo Desembargador Domingos de Araújo Lima Neto, o Secretário de Gestão do Município de Maceió, Fellipe Mamede, deixou registrado não haver possibilidade de apresentação de acordo. “A situação requer cuidados, pois não chegamos a este momento por escolha. Gostaríamos muito de ter outra situação, mas hoje a posição permanece a mesma”, assegurou Mamede.

Inconformado com a oferta imposta pelo município de 0% de reajuste salarial aos servidores, o representante da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Isac Jacson, julgou a decisão inaceitável, e por isso, será recorrida de todas as formas judiciais cabíveis. “É um ‘tiro no pé’, oferecer um absurdo desse aos servidores, pois sabemos que há possibilidade de proporcionar ao menos o IPCA do ano passado. Desta forma, isso já está se tornando uma relação política e não econômica”, disse Isac.

Tendo em vista a impossibilidade de acordo entre as partes, o Presidente do Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas (Sindguarda-AL), Carlos Pisca, propôs o aguardo da tomada de decisão ao judiciário, pra que não haja perda de tempo e desgaste entre os envolvidos. “Vamos aguardar a decisão final, mas vale lembrar que a prefeitura nunca viveu um momento tão bom diante do balanço financeiro apresentado. Os números indicam que a gestão tem margem para reajustar o salário do servidor com índice do IPCA, já que a situação financeira do município hoje se encontra melhor referente a do ano de 2016”, afirmou Pisca.

Ainda de acordo com Carlos Pisca, diante do exposto, não cabe outra saída ao servidor da Guarda Municipal a não ser ir pra o enfrentamento direto. Segundo ele, através desse fato é possível vislumbrar o pacote de maldade para 2018, a exemplo do não reajuste salarial, reforma do Plano de Cargos e Carreiras e estatuto do servidor, tirando direitos já conquistados. A direção do Sindguarda irá se reunir em assembléia para definir os encaminhamentos a serem adotados.

Sem previsão, o julgamento segue sob o poder da justiça, até que seja finalmente decidida uma situação favorável á todos.

Ascom Sindguarda/AL

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