A audiência do Sindguarda com o prefeito de Marechal Deodoro, Cláudio Roberto Ayres da Costa, conhecido Cacau, que estava marcada para esta quarta-feira (24) não aconteceu porque o gestor não recebeu a diretoria da entidade sindical. A assessoria do prefeito informou que a audiência não foi realizada por “motivos superiores”. A audiência foi agendada para discutir sobre a carga horária dos guardas municipais da cidade.
Remarcada para a próxima segunda-feira (29), às 11h, no gabinete do gestor, o Sindicato vai cobrar a implantação do Plano de Cargos e Carreira, para que possam ser organizados o adicional noturno, a carga horária, a hora extra e o regime especial de trabalho; também será debatido sobre o divisor das horas trabalhadas, que atualmente é de 180 horas e a prefeitura está exigindo que os guardas cumpram 200 horas.
“Vamos cobrar ainda da prefeitura o curso de formação para porte de arma e o fardamento. Nós queremos uma reestruturação da Guarda Municipal de Marechal Deodoro, porque hoje ela está carente de uma reorganização”, explicou Carlos Pisca, presidente do Sindguarda.
Divisor de horas
Houve uma reunião com os setores contábil e de recursos humanos da prefeitura com o Sindguarda e o comando da guarda para debater sobre a carga horária e não houve consenso, por isso foi marcada a audiência com o prefeito.
A carga horária dos guardas mudou de 180 horas/mensais para 200 horas/mensais. Carlos Pisca, presidente do Sindguarda, explicou que “este fator, de 200 horas, em tudo que aumentou o fator divisor, diminuiu o valor da hora extra e do adicional noturno”.
“Para que isso seja resolvido de uma vez por todas, precisamos que a prefeitura implante o Plano de Cargos e Carreira do guarda municipal, para que dentro do PCC haja o ordenamento jurídico e técnico da carga horária do guarda municipal, assim como os deveres e os direitos da categoria”, afirmou Pisca.
Kamylla Lima – Ascom Sindguarda
