Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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Sindguarda Alagoas

11/08/2015

A partir de agora, a entrada de menores de 16 anos no Estádio Rei Pelé terá a fiscalização intensificada pelo Juizado do Torcedor. A determinação dos juízes Celyrio Adamastor e Kleber Borba já foi repassada a todos os clubes alagoanos e tem como objetivo o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Segundo o coordenador da equipe que atua no Juizado do Torcedor, Ronaldo Homero, a proibição do acesso de menores desacompanhados de pais ou responsáveis sempre existiu, mas não vinha sendo controlada pelas autoridades. A primeira grande ação está marcada para o dia 29, no jogo entre CRB e Botafogo.

“A determinação existe, mas não houve um reforço para que ela fosse colocada em prática. Muitas pessoas, inclusive, reclamavam da falta de informação, que não sabiam disso. Então estamos dando publicidade, fazendo um trabalho educativo, para começar as fiscalizações no dia 29”, esclarece.

O coordenador diz que equipes – formadas por integrantes do juizado, policiais militares, guardas municipais – ficarão em todos os acessos do Trapichão, além de atuar dentro do estádio após o fechamento das bilheterias. Os agentes também ficarão em outros pontos de venda de ingressos.

“Começamos com esse mesmo trabalho no combate à entrada de drogas e tivemos um resultado muito positivo. A FAF [Federação Alagoana de Futebol] também precisa ter uma participação nesse controle, pois também é responsabilidade dela cumprir o estatuto e não deixar que menores desacompanhados entrem nos estádios”, acrescenta Ronaldo.

Ele ressalta que as crianças e adolescentes que tiverem sem os pais ou responsáveis serão conduzidas para o Juizado do Torcedor e liberados após a chegada de um familiar. Quando os pais não forem localizados, será acionado o Conselho Tutelar. Já os casos de vulnerabilidade serão encaminhados para o Juizado da Infância.

Os clubes também estão sendo notificados quanto à entrada de crianças em campo. Para isso, os responsáveis devem estar no estádio e os jogadores devem portar um documento autorizando. “Caso contrário, o jogador pode até vir a ser acusado por alguém depois de sequestro. Então é melhor que ele esteja prevenido”, reforça.

Fonte: GazetaWeb