Criminosos fortemente armados provocaram terror na cidade na madrugada desta terça-feira (1º), com tiroteios, explosões e incêndios. Eles bloquearam o caminho para barrar a reação da polícia local.
A Lei complementar nº 204/2017 que extinguiu a Guarda Municipal de Criciúma foi aprovada em 2017, mesmo coma luta do Sindicato dos Guardas Municipais do Estado de Santa Catarina que tentava barrar a extinção na Justiça.
O sindicato na época, chegou a conseguir uma decisão liminar favorável, porém o processo não prosperou favoravelmente aos guardas municipais no Poder judiciário de Santa Catarina.
O prefeito Clésio Salvaro justificou a extinção devido as alterações legislativas que, segundo ele, tornaram praticamente inexequível a existência da Guarda Municipal no Município, considerando a capacidade de investimento e os altos custos com armamento, treinamento, munição e custeio. Agora quem paga pela decisão equivocada do gestor é a população criciumense, vítima da violência.
Na ação dos bandidos que sitiaram a cidade nesta madrugada, a prefeitura foi obrigada a pedir ajuda a batalhões da polícia militar de municípios vizinhos e também para cidades do Rio Grande do Sul, o que dificultou ainda na resposta contra os criminosos.
Fenaguardas