Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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Depois de quatro meses funcionando de forma estritamente remota, o Clube Cândido de Judô retomou as aulas presenciais no mês de outubro obedecendo às adequações estabelecidas pelos protocolos de segurança. Realizado na Guarda Municipal de Maceió desde 2010, o Projeto Judô na Guarda leva o nome de fundador, o GM Irã Cândido Teles da Silva, Faixa Preta Sexto DAN de Judô.

Os principais focos do projeto são levar, gratuitamente, noções de cidadania e oferecer oportunidades para jovens, crianças e adultos por meio da prática do judô. Ao longo dos anos, os atletas têm participado e se destacado em várias competições dentro e fora de Alagoas, como o Festival Alagoano de Judô, Campeonato Alagoano de Judô, Copa Módulo de Judô e Campeonato Norte-Nordeste de Judô.

Além da sede da Guarda, no Vergel, as aulas também são realizadas no Clube da Caixa Econômica Federal (APCEF), em Garça Torta. Os senseis trabalham de forma voluntária, ministrando as aulas.

O fundador do Projeto falou sobre as mudanças que precisaram ser feitas para a implementação das aulas remotas. “Desde o dia 17 de março, quando saiu o decreto, nós montamos um protocolo com as aulas virtuais. Configuramos as aulas e ficamos na expectativa de haver alguma liberação”, explicou Irã.

Neste período a equipe passou a enviar exercícios de forma virtual e contou com o auxílio da família dos alunos no processo de adaptação das aulas. Dos 140 judocas, 102 aderiram aos treinos online. Alguns não puderam participar devido à falta de equipamentos, interação ou por não possuir internet.

Com a autorização de retorno presencial no decreto publicado em julho, surgiu a necessidade de adotar novas medidas de proteção para a retomada. “Os atletas estão obedecendo todas as normas vigentes que atendem às demandas preventivas de vigilância sanitária como tapete sanitizantes, álcool em gel e aferição da temperatura na entrada, as informações do Diário Oficial foram afixadas na parede para conhecimento de todos os frequentadores. As medidas de biossegurança foram colocadas em prática e estamos realizando as atividades respeitando eixos de cautela”, destacou Irã.

Bom exemplo

Outras medidas de prevenção adotadas são o uso de máscara durante o treinamento, distanciamento de 6,25 metros quadrados por aluno no tatame e a prática sistematizada de desinfecção e limpeza, realizada pelos próprios professores, seguindo a filosofia oriental do judô, onde os mais graduados têm a responsabilidade de dar o bom exemplo.

“Diariamente, antes de cada treino, os professores passam álcool nos tatames. Aos sábados, nos reunimos e fazemos uma limpeza mais profunda com os produtos de higiene e bactericidas. Durante a semana, o pessoal da Secretaria da Saúde faz a desinfecção dos pátios”, disse Irã.

Segundo o protocolo, para as crianças e adolescentes, as aulas ainda não permitem contato físico entre os alunos. Portanto, são realizados treinos físicos, técnicos e funcionais, com distanciamento corporal, voltados para o judô, modalidade que conta com um grande leque de atividades que podem ser abrangidas, o que facilita a continuidade dos treinamentos em segurança.

Segundo Irã, os treinos presenciais aconteciam sem contato físico, porém, com a entrada em vigor do decreto em 23 de outubro, houve liberação para o contato aos praticantes maiores de 18 anos. “Mas para quem ainda não se sente confortável a sair de casa e treinar com outras pessoas, as aulas virtuais foram mantidas, dessa forma ninguém fica de fora. Não é fácil, mas quem disse que seria? Respeitamos a história de vida de cada aluno, e assim tratamos nossos objetivos como missão”, frisou.

Cristina Brito e Amanda Lima (estagiária)/ Ascom Semscs