Reposição salarial: Movimento unificado divulga carta aberta solicitando apoio da população na luta

DO MOVIMENTO UNIFICADO DOS SERVIDORES MUNICIPAIS AOS MACEIOENSES!

O Movimento Unificado dos Servidores Públicos de Maceió, através de suas entidades sindicais, pede a atenção e o apoio imprescindível da população maceioense, tendo em vista a postura antidemocrática praticada pela Prefeitura de Maceió, a partir da orientação e postura exercida pelo chefe do Executivo municipal, Sr. Rui Palmeira, que, até o presente momento, fecha todos os canais de negociação no que diz respeito à nossa campanha salarial unificada – cuja data-base é janeiro de 2019.

Em 2 de abril passado, a Prefeitura de Maceió publicou no Diário Oficial do Município o Decreto nº 8.703, atacando frontalmente o Plano de Cargos, Carreira e Salários e o Estatuto dos Servidores Públicos Municipais. Logo batizado de “PL (Projeto de Lei) da Fome” pelos/as servidores/as e sindicatos, o decreto foi enviado, em 9 de abril, à Câmara de Vereadores para ser “votado de aprovado às pressas e às escondidas”. Graças à luta dos/as trabalhadores/as, inclusive com a invasão do prédio da Câmara, o PL não foi votado e está arquivado até o presente momento.

De lá para cá, completamos 4 meses de tentativas frustradas de negociação e diálogo, encontrando as portas da Prefeitura de Maceió sempre fechadas! A última informação repassada pelo prefeito Rui Palmeira, através de seus secretários, ao Movimento Unificado e aos/às servidores/as é a de que “só haverá discussão de reajuste salarial com a retomada da votação do “PL da Fome na Câmara de Vereadores”.

Os/as servidores/as públicos/as municipais vêm acumulando perdas salariais sucessivas, que se agravam com os aumentos extorsivos a cada ano praticado pela Prefeitura de Maceió contra as categorias e, principalmente, contra todos/as os/as contribuintes. Este ano, por exemplo, o prefeito reajustou o IPTU em 5% (cinco por cento), e, pior, a “Taxa de Lixo” (tarifa incluída no próprio IPTU), em alguns casos teve um reajuste acima de 200% (duzentos por cento)!!!

Mas, tentando esconder que não falta dinheiro em caixa e que as finanças do Município de Maceió estão entre as melhores do Nordeste, o Sr. Rui Palmeira prefere não abrir negociações, porque sabe muito bem que o Movimento Unificado dos Servidores Públicos tem Estudo Financeiro que comprova (!) que a prefeitura tem, sim, “saúde financeira” para dar ganhos reais nos salários dos/as servidores/as de todas as categorias!

Sr. Prefeito, não tenha medo da verdade! Não fuja ao diálogo! Valorizando, de verdade, os/as servidores/as públicos – que são o maior ativo do Município de Maceió-, o senhor estará valorizando a população maceioense, que é quem, através dos impostos que o Sr. Aumenta a cada ano, paga os nossos salários (que estão “congelados!”), e que merece ter o retorno em termos de atenção e serviços (educação, saúde, saneamento, básico etc.).

Pedimos, então, o apoio imprescindível de cada maceioense à nossa luta de recomposição salarial, tendo como parâmetro a data-base unificada (janeiro/2019). Reivindicamos a reposição inflacionária de 2015 a 2019, ou seja, um percentual de 16,10%. E não podemos aceitar retirada de direitos, como quer o prefeito com seu “PL da Fome”.

À população de Maceió, deixamos o nosso muito obrigado!

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