Sindicato dos Guardas Civis Municipais de Alagoas

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A Guarda Municipal do Rio, que não faz uso de armamento letal, recebeu uma doação de 150 pistolas da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A aquisição foi comemorada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), após a celebração de um convênio entre as duas partes.

G1 entrou em contato com a Câmara dos Vereadores para saber se há algum projeto em pauta que prevê a possibilidade de armamento da GM. Segundo a Câmara de Vereadores não há nenhum projeto em pauta neste sentido. Ainda de acordo com a Casa, as sessões online estão tratando apenas sobre assuntos relacionados à pandemia da Covid-19.

O Termo de Cooperação Técnica, assinado na quarta-feira (1º) prevê ainda melhorias estruturais da Guarda Municipal (GM) do Rio. Haverá a cessão do antigo prédio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), em Irajá, na Zona Norte do Rio, para a guarda.

O prédio do antigo DNIT com dois andares será cedido para funcionar como base operacional dos grupamentos especiais de Cães de Guarda (GCG), Tático Móvel (GTM) e de Guardas Motociclistas (GGM), além da Corregedoria da GM.

“Há estrutura para treinamento, com troca de experiência entre a GM e a PRF”, afirmou o prefeito Marcelo Crivella.

A parceria prevê ainda a realização de treinamento e troca de experiências. O evento contou ainda com a presença do senador Flávio Bolsonaro; do secretário municipal de Ordem Pública, Gutemberg Fonseca; e do comandante da GM, Ricardo Soares. “Momento histórico”, disse Flávio Bolsonaro na cerimônia.

O vereador Tarcísio Motta (PSOL) afirmou ao G1 que a Lei Orgânica do Município do Rio diz que a Guarda Municipal tem caráter patrimonial e não de confronto. Além disso, o regimento da Câmara dos Vereadores já vetou por duas vezes o armamento da GM nos últimos anos.

“A lei orgânica do município diz que a Guarda Municipal é uma guarda patrimonial e não uma força de enfrentamento. Isso porque é falsa a ideia de que criar mais uma polícia vai gerar mais segurança. Pelo contrário, vamos ter mais arma circulando, mais tiroteios, mais balas perdidas, mais mortes, inclusive de guardas municipais. Esse é um debate difícil, que não pode ser apressado. A Câmara dos Vereadores nos últimos anos já rejeitou o armamento da guarda por duas vezes”, disse o vereador.

Fonte: G1 Rio