Guardas municipais miguelenses denunciam falta de EPIs, uso de colete vencido e hora extra obrigatória sem remuneração no São João

A Guarda Municipal de São Miguel dos Campos está desprestigiada e vivendo tempos turbulentos, o Debate Alagoas teve acesso a várias denúncias de irregularidades comprovadas com documentos oficiais que mostram o que estão enfrentando.

Segundo informado os guardas miguelenses não possuem os EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), que deviam ter para desenvolver a atividade, como spray de pimenta e outras armas não letais. Já as armas letais que possuem foram doadas da guarda de Aparecida de Goiânia há mais de 2 anos e até hoje o prefeito George Clemente não realizou a compra das munições, com isso os componentes estão gastando do próprio bolso, mas as munições só tem validade de 6 meses.

Os 150 coletes disponíveis na instituição que foram doados pelo Governo de Alagoas há 3 anos, estão com a validade vencida desde novembro do ano passado.

Para agravar ainda mais a situação com o início dos shows de São João no município nesta sexta-feira (23), os guardas foram intimados pelo secretário de segurança, Carlos Oliveira, a trabalharem das 17h às 06h sem serem renumerados e desrespeitando a lei municipal que garante a categoria a escala de 24 horas de serviço por 96 horas de descanso, e foram avisados que caso não cumpram essa determinação estão sujeitos a punição na corregedoria.

Na última terça-feira (20), a Associação dos Guardas do município junto ao Sindicato dos Guardas de Alagoas fizeram uma reunião com o secretário de finanças, Ademir Vieira, que foi informado das reivindicações citadas, após ouvir as pautas com o secretário de segurança presente foi dito que a prefeitura não possui dinheiro para arcar com os pedidos.

O Ministério Público Estadual foi acionado pela categoria mas por estarem em período de recesso não obtiveram retorno, que está previsto somente para o dia 3 de julho.

Texto: Debate Alagoas


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