Guardas e demais servidores em greve ocupam Câmara Municipal de Maceió

Sob a liderança de representantes sindicais, centenas de Servidores ocuparam o auditório do plenário, corredores e a entrada principal da Câmara, e na medida em que os Vereadores chegavam ao prédio eram abordados pelos manifestantes que explicavam as razões do protesto e em seguida gritavam palavras de ordem como: “não aprova não”, “não aprova não”.
20160331_161142_13085Alguns Vereadores tentaram convencer os Guardas Municipais e demais Servidores que ainda não haviam tomado conhecimento do teor do Projeto de Lei enviado por Rui Palmeira, mas foi em vão. Indignados e se sentindo ludibriados pelo prefeito, a tentativa de convencimento por parte de alguns parlamentares acabou em bate boca e vaias que eram sempre seguidas de palavras de ordem, como: “não aprova não”, não aprova não”.Durante toda a manifestação os Servidores pediam a suspensão da sessão ordinária, e quando os trabalhos foram iniciados o Presidente da casa anunciou que não seria possível suspender a sessão daí os servidores votaram a protestar gritando palavras de ordem: “fora Rui” “fora Rui” “fora Rui” “suspende” “suspende” “suspende”.

Os ânimos só se acalmaram depois que os parlamentares resolveram criar uma comissão com as lideranças sindicais presentes e decidirem que não iriam apreciar o Projeto de Lei enviado por Rui Palmeira, deixando que o Tribunal de Justiça decida pelo reajuste dos Servidores, já que há um processo de negociação em curso junto ao Poder Judiciário.Ao conceder entrevista a Gazetaweb, nesta quinta-feira, Rui Palmeira destacou que a única categoria que terá reajuste diferenciado será a Educação, que deve ter 4,5% de aumento. “Temos um limite financeiro, tanto que o próprio Sinteal acolheu a proposta do município de 4,5% porque abrimos as contas e mostramos que não temos como conceder mais que isso”, afirmou.

O prefeito acrescentou que não há como ir além dos 3% para os demais servidores. “Essa proposta não vai mudar. Infelizmente as outras categorias não conseguiram entender ainda a situação financeira do município, mas não posso dar um reajuste que não teremos como pagar depois”. Finalizou.

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