Reeleito pelo Partido dos Trabalhadores (PT), o vereador Moisés Rocha iniciou o terceiro mandato sendo alvo de um processo interno de expulsão da legenda. A decisão partiu do diretório municipal como punição relacionada à composição da atual Mesa Diretora, quando o petista não votou na colega de partido, Marta Rodrigues, para o cargo de presidente da Câmara. Rocha recorreu da decisão e diz que não foi comunicado antecipadamente sobre a candidatura da colega. “Eu fico sabendo, oficialmente, que Marta é candidata quando ela sobe na tribuna [no dia da votação]”.
O petista votou no vereador Léo Prates (DEM), que acabou sendo eleito. Rocha garante que a escolha pelo demista partiu de uma estratégia habitual nas câmaras legislativas do país, de composição de chapa com representantes da oposição e da situação. Essa negociação de composição, por exemplo, permitiu que Suíca, também do PT, estivesse na Mesa Diretora no cargo de ouvidor.
Reeleito para o terceiro mandato, Moisés Rocha considera que um dos projetos mais importantes apresentado por ele na Casa e aprovado foi o que indicou ao Governo do Estado que as viaturas das polícias Civil e Militar tivessem câmeras internas de videomonitoramento. Por conta da indicação, diz que mais de 200 veículos já contam com os equipamentos.
O vereador diz que apresentou um projeto de lei para o município para que as viaturas da Guarda Municipal também tivessem câmeras, mas que ainda foi colocado em votação. Um dos dez nomes da oposição, numa casa com 43 vereadores, Rocha defende que está no lugar certo na Câmara, mesmo com os recentes problemas partidários. “Eu sou um vereador de oposição, até porque o governo do prefeito ACM Neto é um governo que tem prioridades que não são as mesmas minhas”.
Reeleito com 6.077 votos, o vereador detalha o perfil do seu eleitor. “A minha categoria petroleira, sem dúvida nenhuma, onde eu construí minha trajetória, onde construí meu caminhar, onde eu fui escolhido para ser candidato. […]. E o bairro da Liberdade e o bairro de São Caetano”.
Fonte: G1
