Servidores públicos de Maceió aceitam proposta de 7% de recomposição salarial para 2023

Em Assembleia Geral realizada nesta segunda-feira (10), no Sindicato dos Urbanitários, os servidores públicos de Maceió aceitaram a proposta de 7% de recomposição salarial para este ano. A proposta apresentada pelo Movimento Sindical foi a seguinte: 6% em abril e 1% em outubro de 2023, e 7% em maio de 2024 – todos sem retroativo.

Para o presidente do SINDGUARDA ALAGOAS, Carlos Pisca, o número não é o ideal, mas foi o máximo cedido pela Prefeitura de Maceió. “Na gestão JHC (PL) registramos 7,5% de perdas salariais acumuladas. É um percentual considerável, principalmente levando em consideração que o prefeito firmou um compromisso com o servidor, antes de ser eleito”.

 

PL na Câmara

A Prefeitura de Maceió atropelou, na semana passada, o andamento das discussões com o Movimento Sindical e enviou o Projeto de Lei da recomposição salarial para a Câmara de Vereadores sem concluir as negociações. Ao saber do envio do PL, Carlos Pisca foi até a Câmara acompanhado de outros dirigentes sindicais para interceder pelos servidores.

Carlos Pisca explica que todos foram surpreendidos com a atitude da gestão, porque as discursos com a Mesa de Negociação ainda estavam em andamento.

O Movimento Sindical conseguiu suspender a aprovação do PL na Câmara, que constava da seguinte proposta: 6% de reajuste para abril deste ano e 8% para maio de 2024. O Movimento não concordou e argumentou para uma nova proposta, que no final, foi a seguinte: 6% em abril e 1% em outubro de 2023, e 7% em maio de 2024 – todos sem retroativo.

Perdas acumuladas de 7,5%

No primeiro ano da gestão JHC, o IPCA registrou índice de 4,52% e a prefeitura deu 3% de recomposição – ficou 1,52% de perda. No segundo ano, a prefeitura deu 4%, mas o índice do IPCA foi 10% – então foi registrado 6% de perda. Somando 1,52% + 6%, chega-se ao número de 7,52% de perdas acumuladas.

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